VAI UMA “TERAPIA ANIMAL”???






Quem convive com animais sabe o quanto é bom carinhar e brincar com eles, o amor animal além de sincero é alegre, mas você sabia que os animais também são terapêuticos? Eles podem contribuir com o nosso bem-estar psicológico e ajudar na prevenção e no auxílio ao tratamento de algumas doenças.
Chamada de zooterapia, algumas universidades no Brasil estão realizando experiências para comprovar a sua eficácia, é um assunto novo no Brasil e alguns médicos ainda são céticos a essa terapia.
O Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de São Paulo realizou uma pesquisa levando em conta estudos nacionais e internacionais confirmando que o convívio com os animais de estimação contribui muito para a saúde do ser humano; melhorando a imunidade de crianças e adultos, a redução dos níveis de estresse e da incidência de doenças como dor de cabeça ou resfriado.
Citam também benefícios aos bebes que convivem com cães, já que certas proteínas que desempenham um importante papel na regulação do sistema imunológico e das alergias aumentam significativamente em crianças de um ano de idade quando expostos precocemente a um cão, conferindo um importante papel destes animais na saúde humana, o trabalho mostra que o convívio possibilita aos bebês ficarem menos suscetíveis às alergias e dermatites tópicas.
Outros estudos identificados avaliam as taxas de sobrevivência, a um infarto agudo do miocárdio, em donos de cães, gatos, outros animais de estimação e em pessoas que não possuíam bichos, foi possível perceber que a posse de um cão contribuiu significativamente para a sobrevivência dos pacientes, pelo menos no ano seguinte ao incidente.

Os estudos apontam também benefícios no controle de hipertensão arterial. Profissionais que viviam em condições de estresse e faziam controle do problema com medicação foram divididos em dois grupos, os que possuíam um cão ou gato e os que não possuíam animais. A pesquisadora Maria Mascarenhas Brandão afirma que, seis meses depois do início do monitoramento, um dos trabalhos constatou que as taxas de pressão diminuíram para ambos os grupos. Entretanto, nas situações geradoras de estresse a resposta foi melhor para os donos de cães. “Além disso, este grupo aumentou significativamente suas taxas de acertos em contas matemáticas, em relação àqueles que não possuíam os animais”, acrescenta. Esta situação mostrou a diminuição dos níveis de estresse, obtidos no contato com os pets.
Algumas situações também trazem efeitos muito positivos à saúde e ao convívio social: segundo os pesquisadores da USP, a duração das caminhadas é maior para aquelas pessoas que estão acompanhadas por um cão. “Além disso, nestes passeios, os animais ajudam na integração social, contribuindo para o início de uma conversa com outras pessoas”, confirma Maria. Ainda segundo uma destas pesquisas, pessoas que adotaram pela primeira vez um animal de estimação e que sofriam de problemas simples de saúde, como dores de cabeça, problemas estomacais ou gripes, apresentaram redução significativa dessas doenças em relação a pessoas sem animais.
A Universidade de Brasilia estuda os efeitos da terapia mediada por cães no tratamento de pacientes com mal de Alzheimer, uma vez por semana alguns cães visitam os pacientes e os resultados são visíveis. O fato de os pacientes se lembrarem dos cães no início e no final da sessão, por exemplo, já é considerado um grande feito para quem tem esse tipo de doença.
Na fisioterapia de alguns pacientes humanos, há sessões onde o cão é usado como estímulo em todos os exercícios. O paciente escova o animal ou brinca com ele, usando o equilíbrio e estimulando a coordenação motora e ainda servem como estimulo para os paciente não faltarem as sessões.






Dra. Monica Oliveira Vassâo

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