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Mostrando postagens com o rótulo 48 Desde que fiquei cadeirante

(UM PESO NA CONSCIÊNCIA)

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Desde que fiquei cadeirante, há dez anos, me questiono se era do tipo de pessoa que, por motivos diversos, desrespeitava os deficientes sejam eles físicos, auditivos, visuais ou mentais. A resposta sempre me vem rápido:  NÃO . Nunca fiz nada das coisas que hoje eu abomino por estar do outro lado, o do deficiente. Mas será que não fiz “nem por um minutinho”? Noutro dia, tomei um lanche com companhia agradável no shopping Eldorado e pedi para irmos ao banheiro pois já estava um pouco apertada. Chegando no banheiro de deficientes (que também é fraldário), percebi a porta trancada e, mesmo apertada, resolvi esperar. “Se sair alguma pessoa andando daí, vou ficar muito puta!”, disse. Bati na porta e ninguém respondeu. Alguns minutos depois, sai um jovem de uns vinte e poucos anos andando, todo bonitinho. Nossa, que falta de respeito! Fiquei indignada e falei alto:  “VOCÊ ESTÁ DE BRINCADEIRA COM A MINHA CARA NÉ?”  Ele, então, se explicou.  Blá, blá, blá…  Não ouvi, estava mesmo ape