(PRÉ-CONCEITOS?)










Pré-conceito – substantivo masculino
  1. qualquer opinião ou sentimento concebido sem exame crítico.
  2. sentimento hostil, assumido em consequência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio; intolerância.
intoleerIntolerância. Será que meus sobrinhos viverão em um mundo onde eles não sejam julgados por suas preferências quer sejam elas políticas, sociais, religiosas ou do quer que seja?
A verdade é que ando bem de saco cheio com comentários racistas e homofóbicos que, na hora, podem parecer brincadeiras bobas, mas não passam de julgamentos antes de se ter conhecimento sobre quem é aquela pessoa realmente, ou seja, pré-conceito! E, assim, são criados estereótipos e, qualquer opinião que não endosse o preconceito é malvista na mesma hora. “O cara é da umbanda por isso faz macumba”, “Pode ser gay, mas não precisa desmunhecar ou falar fino”… AAAAAAAAAH, não aguento mais isso. Por que as pessoas não cuidam de suas próprias vidas?
yjDurante o Renascimento os estereótipos eram diferentes. Sabe quais eram os homens considerados mais másculos naquela época? Os BISSEXUAIS. É de chorar de rir, né, não?E na década de 30 as mulheres que “agiam como homens” eram consideradas prostitutas, no sentido mais pejorativo e nojento possível da palavra. FODA, né?
imagesE quanto à intolerância com deficientes, então? Essa eu pego pra mim, oras, sou deficiente física há doze anos. Eu, particularmente, não enfrento preconceito no trabalho, a empresa em que atuo emprega alguns PCDs (pessoas com deficiência). Mas, no geral, sei que o preconceito no trampo é a origem de muitos problemas encontrados no mercado de trabalho e na falha tentativa de inclusão das empresas.
ggfA contratação apenas para o cumprimento da lei das cotas não deixa de ser preconceito! Isso faz com que o profissional seja praticamente invisível na empresa, deixando-o desmotivado com as práticas diárias. São destinadas ao deficiente funções simples, que geralmente os outros profissionais não querem fazer. E quando são atribuídas tarefas mais complexas, no entanto, os outros funcionários (colegas de trabalho) não compreendem que o tempo dele é outro, não sabem esperar o momento do deficiente e, exigem uma rapidez que talvez ele não esteja apto a entregar.
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Sempre brinco dizendo que sou uma jornalista que reaprendeu a trabalhar e gosto sempre de lembrar que, infelizmente, não sou uma assessora de imprensa que está em cima de uma cadeira de rodas. Eu perdi não só meu equilíbrio e a capacidade de andar, mas também, alguma agilidade e eficácia daquela jornalista também ficou no passado… Minha memória foi prejudicada, assim como a coordenação motora (digito bem lerda agora e toda tortinha, com o dedinho mindinho levantado). E, se você compreende que com os vários AVCs que enfrentei no passado, não tinha como ser a velha Laís de sempre, tente compreender quando for atendido por um manquitola ou alguém que fala TLINTA E TLÊS. Saiba respeitar as diferenças e o tempo de cada um pois você não sabe se, no seu futuro, algo pode te aproximar da realidade do seu colega deficiente.♿ 


Laís Serrão

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