(CALOR MOSQUITOS & OTIMISMO)








Fim de ano chegou e trouxe o meu tão esperado calor. Adoro o calor e esse é um dos motivos pelo qual eu sabia não ter esclerose múltipla: meus amigos esclerosados sofrem demais com o tempo quente, têm muita fadiga e indisposição. Eu também sinto fadiga e, indisposição atualmente, é o meu segundo nome. A minha doença (Fabry) não me castiga tanto com o calor. E eu adoro sair de casa e dar de cara com o Sol, todo lindo, brilhando lá em cima. Me faz um bem, alimenta minha alma. 
Há duas noites, fui comida por mosquitos superlegais (um deles mordeu meu rosto!) pois tive que deixar a sacada aberta. Além do incômodo da quentura no lençol,  os maleditos eu escutava  passando e zumbindo no meu ouvido. Quando acordei, vi as 22 marquinhas que eles deixaram e só consegui matar unzinho (cheio de sangue). Na noite passada, fui mais esperta e coloquei o ventilador em cima do meu corpitcho, fechei a sacada e dormi muy bien, até sonhei. Porém, a boa nova vem da minha Bidi que vai me dar um ar-condicionado de Natal. Não vejo a hora!
Em relação ao meu tratamento, já começo a sofrer pois restam apenas duas caixinhas do meu medicamento para fazer mais uma infusão. Sim, o governo federal não mandou o Fabrazyme e já vejo o desespero de ter uma doença crônica sem o devido tratamento. Um beijo ao querido ex-ministro da Saúde, Ricardo Barros, que é o principal responsável por essa tremenda sacanagem.


No entanto, me encontro feliz. Termino o ano com otimismo e alegria de viver, sempre. O sorriso no meu rosto é uma marca registrada minha. Talvez ele esconda meus medos, inseguranças e até disfarce bem as lágrimas que só o meu travesseiro vê.

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