(DEFICIÊNCIA ADQUIRIDA OU DE NASCENÇA?)



adquirido o problema depois.
Sou um exemplo de tudo isso. Até os 27 anos não só andei, mas vivi intensamente cada momento: viagens, esportes radicais e amores bem vividos. Fui em cachoeiras lindas, trilhas com amigos, tenho boas memórias do tempo em que andava e nadava. Hoje, cadeirante, continuo fazendo quase tudo isso, contudo, com um pouquinho de
limitação. Mas fico imaginando se tivesse nascido cadeirante, se não tivesse vivido tudo isso, o quão triste eu seria. Então, logo depois, percebo que se não tivesse vivido, não saberia quanto é bom o banho de cachoeira, o barulho do mar ou como é perfeito o sorriso do Loki. Penso que, neste caso específico, a ignorância seja melhor mesmo.


Amigos com deficiência, seja ela adquirida ou não, não fiquem tristes com a minha opinião, saibam que me orgulho de cada um de vocês, independentemente da sua deficiência. Aos amigos “normais”, andantes, ouvintes e enxergantes (existe essa expressão?), convido a pensar sobre o assunto: você preferiria nascer deficiente ou se tornar um?
Comentários
Postar um comentário